Jay-Jay Johanson está de volta a Portugal para cinco concertos. Hoje mesmo, o músico sueco toca no Teatro Municipal de Faro; amanhã, 11 de outubro, no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa; a 12 de outubro, Jay-Jay Johanson toca no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria; na sexta-feira, 13 de outubro, no Teatro Municipal da Guarda; e no sábado, 14 de outubro, no Theatro Circo, em Braga.
Antes de cá chegar, falou connosco ao telefone, a partir da sua cozinha, em Estocolmo, numa manhã de outono…
Há mais de duas décadas em digressão pelo mundo, Jay-Jay Johanson faz questão de conhecer as cidades por onde passa. Na certeza, diz que Portugal está no mapa como um dos sítios preferidos.
Foi quando começou a dar concertos pelo mundo fora que percebeu a dimensão do que ainda precisava de explorar. Na memória, estão também os primeiros dias da sua carreira — momentos de perfeita harmonia cósmica.
Foi através do disco Dummy, dos Portishead, que Jay-Jay Johanson ganhou força para também se aventurar na mistura de composições jazz, com batidas de hip hop e voz por cima. Foi precisamente nos dois anos que se seguiram, até 1996, que escreveu as canções de Whiskey — um disco que envolve desabafos num diário, a nostalgia das primeiras canções e um processo de catarse.
Jay-Jay Johanson passou dez anos sem tocar o primeiro disco nos concertos, mas, depois de trabalhar em sonoridades mais densas, já não existe desconforto em pegar em temas e sentimentos agora mais distantes.
Depois do primeiro, mais onze discos se contam na discografia de Jay-Jay Johanson.
De regresso a Portugal, o músico sueco vem então celebrar o aniversário de Whiskey, editado em 1996 e considerado um dos mais marcantes discos pela crítica.