Elaine (Samantha Robinson) é uma bela e jovem feiticeira determinada a encontrar o amor. No seu apartamento de estilo gótico-vitoriano, faz feitiços e poções — para atrair e seduzir homens — que, no entanto, funcionam demasiado bem, deixando um rasto de vítimas desafortunadas. Quando finalmente encontra o homem dos seus sonhos, o seu desespero por ser amada leva-a ao limiar da loucura e do homicídio.

Concebido exclusivamente através de processos de filmagem tradicionais e com um estilo visual que presta tributo aos thrillers Technicolor dos anos 60, A Feiticeira do Amor explora a fantasia feminina e as repercussões do narcisismo patológico.

“O filme retrata a experiência feminina, que pode ser algo de contraditório e confuso. É um mito da fantasia masculina que uma mulher que se exiba sexualmente e que pareça retirar prazer disso seja apenas e sempre emancipada. Existem também camadas de conformismo, raiva e ódio próprio. A minha esperança é que outras mulheres se identifiquem com a Elaine, tal como eu: enquanto uma mulher que procura amor e enlouquece por nunca ser amada por quem é, apenas pelas fantasias masculinas que foi levada a cumprir.” — Anna Biller (realizadora)