Da Chick e PZ são a dupla vencedora do Betclic PlayMinds, o primeiro espetáculo português a decorrer num mundo 100% virtual que teve lugar na passada quinta-feira.

Podes recuperar em baixo a música vencedora:

Neste espetáculo, inteiramente em realidade virtual, contou com 8 artistas, divididos em 4 duplas, guiados pela host, a Surma, mais de 200 avatares e 2.000 espetadores no total em direto, que puderam participar e interagir numa aventura única e completamente inovadora. Mais de 21.500 pessoas assistiram também através das plataformas de stream do evento.

Com recurso a um complexo sistema de motion capture, baseado em acelerômetros para o corpo, luvas para as mãos e através de análise de vídeo para extrair as expressões faciais, o Betclic PlayMinds pôde cumprir, após 4 meses de trabalho com tecnologia de ponta, o seu desejo de antecipar o futuro da música e projetar a sua ligação com a tecnologia.

O Betclic PlayMinds abriu também uma bolsa de uma bolsa de criação, que ainda está aberta, para a qual todos os espectadores poderiam contribuir e que irá ser distribuída pelos 6 artistas que não venceram: https://ppl.pt/causas/artistasplayminds.

Esta aventura começou em julho com os artistas convidados a serem sorteados em quatro unidades e desafiadas a criarem, em 48 horas, uma nova obra, resultado do cruzamento dos seus talentos individuais, e que foi apresentada ontem, onde a host, os artistas e o público estiveram representados através de avatares. As 4 unidades do Betclic Play Minds foram: Xinobi + Marta Ren (Unidade 1) // PZ + Da Chick (Unidade 2) // Selma Uamusse + DJ Marfox (Unidade 3) // Capicua + Tiago Nacarato (Unidade 4).

Podes descobrir as quatro criações musicais aqui.

Para Da Chick “foi surreal, era impossível sermos mais nós! Fiquei mesmo surpreendida e feliz com o resultado! Revejo-me na forma de andar (do avatar) e de me mexer e fiquei muito impressionada com isso.”

Já PZ, o outro elemento da unida vencedora, considerou que “foi uma experiência muito fixe! Nós já tínhamos uma certa química, mas foi muito fixe partilhar um palco sensorial com a Teresa. Atuo sempre de pijama que é como me sinto mais confortável e pude gravar os movimentos do avatar de pijama e isso ajudou bastante. Acho que no final ficou muito fixe!

O resultado dessa cocriação, que foi uma verdadeira aventura virtual, terminou ontem com o espetáculo, mas o futuro começou agora. Está aberto um novo caminho para o futuro da cultura, da tecnologia e de como é que se podem potenciar.