Amizade e amor à natureza. Uma música que é um abraço entre Batida e Karlon. Chama-se aquecedor…e aquece mesmo.
Cristina Branco é Eva quando canta esta canção de auto-aceitação e independência. Foi escrita por Churky, e adaptada à pele deste alter-ego que a cantora nos apresentou em 2020.
Num ano em que nos cansámos de estar em casa, Slow J faz-lhe o elogio. É o regresso à base, e à liberdade que se pode encontrar mesmo entre paredes.
Entre a festa e o preconceito. Move-se assim o “Jogador”, de Milton Gulli, que conta a história de um rapaz africano que se torna jogador de futebol, e enfrenta racismo e xenofobia fora de campo.
Selma junta-se aos brasileiros Bixiga 70, e faz a ponte entre Portugal, Moçambique, e Brasil. Saiu do álbum Liwoningo, palavra que significa luz…e é luz que traz lá dentro.
Este não é um amor qualquer. É amor vintage, virado para os anos 80 e agarrado aos sintetizadores. É o alter-ego de Marcos Alfares a fazer-nos dançar.
Uma canção sobre a arte de deixar alguém ir embora só podia andar em constante tensão. E é isso que acontece. A banda de Coimbra move-se entre as cores do dia e o escuro da noite…sempre com um pouco de ironia sorridente.
Nasceu para abanar o Festival da Canção. Conseguiu provocar terremoto, mas as réplicas continuam a sentir-se, e continuamos a cumprir a ordem para seguir o movimento.
Sam The Kid organizou gavetas, e juntou canções nunca ouvidas, e outras que já conhecíamos, mas não sabíamos de onde. Esta foi criada para os “posters”, sketches de Carlos Afonso…mas soa muito bem sozinha.
Não é preciso juntar pauzinhos, ou bater pedras para fazer fogo. Basta juntar funana e trap, Scuru Fitchádo e Bateu Matou, a fome e a vontade de comer. Uma canção que vem entornar gasolina.
Num ano como este, foi muitas vezes preciso encontrar um bocadinho de leveza, e assobiar para o lado quando a batalha não vale a pena. Aqui, Carlão ajudou-nos a fazer isso.
O grupo de Mem Martins anda a magicar um EP com o produtor de Chelas. Enquanto não chega, atiraram-nos este Body, que é poder dos pés à cabeça.
Este é um tema que nos fala sobre a importância do tempo, do seu lugar, e daquilo que fica enquanto se espera. É uma das peças do puzzle Noiserv, mas não precisa de mais peças para encaixar bem na dança.
Depois da Luz, Moullinex atirou-se à sombra. Com a voz de GPU Panic, o músico e produtor completa os dois lados da mesma moeda, porque todos somos mais do que luz.
André Henriques fugiu da rotina de um trabalho das 9 às 5 para se dedicar por inteiro à sua arte. Esta canção fala-nos sobre tudo o que ficou no passado, e segue em corrida rápida para o deixar para trás.
De repente não é dezembro, é verão…e também não estamos em 2020, estamos algures nos anos 90. É esse o ambiente desta Festa da Espuma. É quase como se lá estivéssemos, mas sem molhar a licra da cofides.
Uma canção sobre teimosia, orgulho, e tudo o que impede uma boa comunicação. Faz parte do EP “Room For All”, e é servida com uma boa dose de beleza etérea.
Uma carta de amor ao Porto real, sem poupar nem nos elogios, nem nas críticas…como se faz sempre no amor verdadeiro. Uma declaração de quem conhece a cidade por dentro, para ser ouvida também por quem a vê de fora.
Dizem as más-línguas que este é o único vinte vinte que interessa. Três nomes grandes, de estilos bem distintos, juntam-se numa só canção…o resultado é um monumento que se move entre tradição e modernidade.
A celebração da nação Kriola que é o mais recente disco de Dino D’Santiago tem aqui o seu hino maior. A mistura que define a palavra faz-se canção, faz-se dança, e faz-se festa.
Num disco sobre as pequenas guerras que enfrentamos, há que saber que o amor também as tem. É assim este muro, a cantar com serenidade o amor, a tormenta, e o perdão.
Garra e velocidade punk em canção de fim de relação. Abre o primeiro longa-duração de Maria Reis a solo, e mostra bem ao que vem.
O som é upbeat, a mensagem quer ser. Uma canção sobre o desconforto de estar no caminho errado, e sobre o empurrão que é preciso para chegar ao certo.
Soa a Zeca Afonso e a intervenção, tem a identidade do país, mas tem sobretudo a identidade de Sambado, com toda a sua provocação e a ironia.
Se uma chula, ou um vira podem dar um bom mosh? B Fachada diz que sim, e garante que é nisso é que o papá é boss. Junte-se então um bombo e…andor para o mosh-pit.
O supergrupo de artistas da Cuca Monga desconfinou a criatividade e a boa disposição, acompanhou-a de ironia sobre esta vida de millennial pós-moderna, e nasceu uma canção provavelmente impossível de não trautear
Quando achávamos que Heat não poderia ficar melhor, eis que os Glockenwise chamaram aquele que dizem ser “um dos mestres portugueses do enigma” para nos ajudar a ultrapassar tempos incertos. Conseguiram.
Um turbilhão de desamores e saudade, hino de energia incontrolável e avassaladora para todos aqueles que alguma vez se sentiram “um pêssego fora da estação”
A canção que dá nome ao mais recente álbum de Benjamim grita por carinho e companhia. Parte de uma história pessoal, mas serve de catarse universal. E isso…só acontece com as grandes canções.
A composição é de Hélder Gonçalves, a letra de Sérgio Godinho, a voz de Manuela Azevedo. Lá dentro está mesmo tudo o que há no amor. Fantasmas e renascimentos, sombras e luz. Tudo isso, e a certeza que a procura pela luz vai valer a pena.