O norte-americano Dan Deacon ocupa desde o início da década de 2000 um espaço muito particular na vanguarda da electrónica. Mestre a brincar com ruídos, texturas e sonoridades inusitadas, Dan Deacon é conhecido pelas suas desconcertantes atuações ao vivo, onde a interacção com o público é um dos trunfos maiores, e Portugal já teve oportunidade de o comprovar.
Tem oito álbuns de estúdio editados e o mais recente, Gliss Riffer vai ser apresentado ao vivo no Festival Tremor 2016, O concerto do inventivo Dan Deacon acontece dia 20 de Março, no Coliseu Micaelense, em Ponta Delgada.
Naturais de Montreal, no Canadá, os Suuns formaram-se em 2007, dispostos a agarrar o rock em várias frentes: indie, minimal, kraut, cósmico e shoegaze. Na altura, davam ainda pelo nome de Zeroes. Depois de um EP homónimo editado em 2010, a banda edita o álbum Images du Futur, três anos depois, já com o nome que hoje lhes conhecemos.
No ano passado, os Suuns gravaram um álbum conjunto com o amigo Radwan Ghazi Moumneh dos Jerusalem in My Heart, que juntou a electrónica minimal às influências árabes de Moumneh. Os Suuns no Tremor 2016, dia 19 de Março, no Solar da Graça, em Ponta Delgada, nos Açores.
Os Black Mountain atuam pela primeira vez em Portugal, na edição deste ano do Festival Tremor, nos Açores. Nome seminal do rock cósmico, os Black Mountain são naturais do Canadá, liderados por Stephen McBean e dão nova vida ao rock psicadélico das décadas de 60 e 70.
Com influências de Neil Young, Led Zeppelin, Jimi Hendrix, Velvet Underground e Black Sabbath, trazem ao Tremor 2016 um concerto feito de clássicos, dia 19 de Março, no Solar da Graça, em Ponta Delgada, nos Açores.
Voz e tecnologia são os elementos primordiais do trabalho de Julianna Barwick. A música da cantora norte-americana é construída sobre loops e ecos de voz, com o auxílio de uma orquestração minimalista feita percussão, piano e sintetizadores ocasionais. Julliana Barwick cantou, durante a infância, no coro da igreja de uma cidade rural de Louisiana, de onde é natural. Hoje em dia, a música que lhe conhecemos é uma espécie de actualização digital de hinos sagrados.
Com quatro álbuns editados, Julliana Barwick vai fazer eco no concerto do Solar da Graça, dia 19 de Março, a propósito do Tremor 2016.
São naturais da cidade dos Beatles e estão de regresso a Portugal para um concerto na Galeria Arco 8, nos Açores, à boleia do Festival Tremor. Os Clinic juntam influências pós-punk dos The Fall e dos Wire à sonoridade do início dos anos 90 dos Pavement e dos Pixies.
Com três EP e sete álbuns editados, os britânicos Clinic são donos de uma sonoridade única, com algumas passagens pelo jazz e pelo kraut. Voltam a Portugal a 19 de Março, incluídos na programação do Tremor 2016.
Bonnie Prince Billy e os Bitchin Bajas são vizinhos na editora Drag City. Foi esse o ponto de partida para a gravação de um álbum conjunto entre o místico trio de Chicago e Will Oldham.
Epic Jammers and Fortunate Little Ditties é como se chama o trabalho que elevará a ilha de São Miguel, nos Açores, a novos planos espirituais. O concerto de Bitchin Bajas e Bonnie Prince Billy é no dia 19 de Março no Auditório Luís de Camões – a propósito do festival Tremor.
Conhecidos pela invulgar bateria siamesa, os PAUS são Joaquim Alberagria, Hélio Morais, Makoto Yagyu e Fábio Jevelim. Editaram no mês passado o novo álbum Mitra, com o apoio da Antena 3. Um disco intenso e contagioso, mais melódico e com maior predominância vocal do que que estávamos habituados a ouvir-lhes.
Os Paus vão estar ao vivo no Coliseu Micaelense, em Ponta Delgada, dia 20 de Março, à boleia do festival Tremor 2016, nos Açores.
Foi em 2012, numa homenagem a John Cage no Teatro Maria Matos, em Lisboa, que Luís Fernandes e Joana Gama se conheceram. Ambos de Braga, talvez tenha sido a diferença do percurso musical que escolheram que os manteve afastados durante tanto tempo. Joana Gama tem um caminho sólido na área da música erudita e Luís Fernandes no da música eletrónica. Conhecemo-lo, por exemplo, como responsável pelas guitarras em peixe:avião ou no projeto a solo Landforms, ex Astroboy.
Joana e Luís juntos são graciosidade e exploração, com o piano da Joana a servir de ponto de partida para as viagens do Luís. Atuam no Tremor no dia 16 de Março, no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas.
Jonathan Uliel Saldanha tem muitas facetas: é, por exemplo, o fundador da plataforma SOOPA e membro de vários coletivos artísticos sediados no Porto, mas ao TREMOR vai na pele de HHY e leva com ele The Macumbas. Juntos, os HHY & The Macumbas são um elenco de músicos preparados para explorar sons ultra-repetitivos, transcendentes, hipnóticos, recheados de ecos e de eletricidade, numa mistura de industrial, dub e música tribal.
Mestres nas artes do experimentalismo, levam ao Tremor o primeiro de longa-duração, Throat Permission Cut, lançado em 2014. Tocam no dia 19 de Março, no Ateneu Comercial de Ponta Delgada.
Os Modernos são os Capitão Fausto menos dois. Tomás Wallenstein, Salvador Seabra e Manuel Palha embarcaram, em 2014, numa viagem paralela à dos Capitão Fausto. Em formato trio, deixaram o som limpo da banda de origem e trouxeram para os Modernos malhas mais sujas a querer fazer lembrar o shoegaze que se ouvia no Reino Unido no final dos anos 80.
Ao festival Tremor levam os dois EPs que já lançaram, o #1 e o #2. Tocam num dos palcos surpresa do Tremor na Estufa.
Se quisermos fazer um trabalho sobre projetos paralelos de membros de uma determinada banda, podemos estudar o caso dos Capitão Fausto. Multifacetados, alguns dos capitães são, por exemplo, os Modernos ou os Bispo. Mas depois há um deles, um Salvador Seabra, que ainda tem tempo e criatividade para ser El Salvador. O Salvador, baterista dos Capitão Fausto, transforma-se no guitarrista cantor autodenominado El Salvador. Usa a guitarra para as melodias pop e a voz para as letras sobre a vida de estrada.
Atua no festival Tremor no dia 19 de Março, no espaço Lisboa Menina e Moça.
Frankão nasceu no interior do Rio de Janeiro, mas desde 2010 que o rapper brasileiro adotou a cidade do Porto como casa. Ele é músico e compositor e orgulha-se de ter aprendido tudo o que sabe na rua; aliás, foi como observador das ruas que o rodeiam e das pessoas que nelas habitam que nasceu o projeto solo O Gringo Sou Eu.
O também percussionista dos HHY & The Macumbas vai vestir-se de O Gringo Sou Eu e aterra com beats densos em Ponta Delgada, para o festival Tremor. O concerto é no dia 19 de Março, no espaço Londrina.
Trazem a cidade do Porto no código genético e fazem música que viaja do psicadelismo ao rock mais puro. Depois de uma pausa de 3 anos aquando da edição do disco de estreia, os Equations editaram no ano passado Hightower, o segundo trabalho da banda. Nos últimos meses têm levado o seu rock ao país inteiro, participado em algumas datas na digressão de bandas internacionais e marcado também presença em festivais nacionais dedicados à nova música que se faz por cá.
No festival Tremor, os Equations garantem a apresentação de novos temas no concerto de dia 18 de Março, na galeria Arco 8, em Ponta Delgada.
Nascidos em Barcelos, José, Masquete e Joni são os três homens por trás do nome Killimanjaro. Têm dois álbuns na discografia e já passaram pelos palcos mais conhecidos do país. Hook é o mais recente disco dos Killimanjaro que garantem que, no presente e no futuro, é só o palco que lhes interessa.
Com o espírito DIY desde sempre presente, levam o stoner rock de Barcelos ao festival Tremor, no dia 19 de Março. Actuam na Casa da Rosa, em Ponta Delgada.
É um dos guitarristas com mais reconhecimento na cena musical portuguesa. Rui Carvalho assina como Filho da Mãe e acaba de editar um novo disco. Mergulho é o nome deste novo álbum, que entre a técnica, a harmonia e a delicadeza, é fruto de uma residência artística na associação cultural Encontrarte-Amares.
No festival Tremor, Filho da Mãe vai apresentar o novo álbum ao vivo, numa das primeiras datas da nova digressão. Filho da Mãe vai actuar na Igreja do Colégio, no dia 19 de Março, em Ponta Delgada.
Rui Carvalho assina como Filho da Mãe e para além do discos a solo que edita, as colaborações com outros músicos sempre fizeram parte do seu percurso enquanto artista. Filho da mãe e o baterista Ricardo Martins já levam uma longa cumplicidade musical de projectos anteriores e vão estar no festival Tremor para dois concertos a solo.
No entanto, juntam-se também num só palco para apresentarem os temas do álbum que produziram em conjunto este ano. Chama-se Tormenta e prevê no palco, a certeza de uma tempestade de energia rítmica. Filho da Mãe e Ricardo Martins sobem juntos ao palco no dia 19 de Março, na sala Cantinho dos Anjos.
Ricardo Martins é baterista e é de Lisboa. Já tocou com várias bandas e músicos nacionais, como Lobster ou Jibóia, mas agora a aventura é a solo. Na bateria, acrescenta a melodia à música que faz através de samples e sintetizadores. Todos os meses, Ricardo Martins lança digitalmente um novo tema através da editora londrina Jeff e para 2017 garante um disco com os 12 temas compilados.
Ricardo Martins vai actuar no festival Tremor, no dia 19 de Março, n’ A tasca, em Ponta Delgada.
Domingos, Francisco, Manuel, Salvador e Tomás são os Capitão Fausto e desde 2011 que dão cartas na nova música nacional. O pop rock do primeiro disco Gazela evoluiu para um rock psicadélico que desde então tem sido responsável pelo sucesso do segundo disco Pesar o Sol, editado em 2014.
Os Capitão Fausto preparam-se agora para editar um novo álbum. Canções novas que vão ser ouvidas no Festival Tremor, no dia 19 de Março, no Coliseu Micaelense.
José Medeiros é popularmente conhecido como Zeca Medeiros e no Tremor, volta à ilha onde nasceu. É músico, compositor, actor e realizador, tendo assinado os trabalhos Mau Tempo no Canal ou Gente Feliz com Lágrimas, sendo também responsável pelas respectivas bandas sonoras. Começou a sua vida pela música, tocando a bordo de um paquete no alto mar e na vasta discografia que assina, encontramos o mais recente trabalho a solo Aprendiz de Feiticeiro, editado em 2015.
Zeca Medeiros é teatral e misterioso e há quem lhe chame o “Tom Waits dos Açores”. Vai estar a jogar em casa no festival Tremor, com um concerto no dia 17 de Março, na Igreja do Colégio.