O título apareceu antes de tudo e influenciou um disco que fala de prosperidade.
Entre a folk norte-americana, os sons da América Latina e a tradição portuguesa, é a Bonanza dos Madrepaz.
Quatro anos depois de #batequebate, Ben Monteiro e Alex D’alva Teixeira lançam um disco que ultrapassou o medo de falhar.
Um álbum eclético sem medo da pop, como eles tão bem sabem fazer.
Flak, o fundador de bandas como os Rádio Macau ou dos Micro Audio Waves, regressou aos discos vinte anos depois da estreia a solo.
Luís Nunes (Benjamim) produz e dá balanço a um disco entre a pop e o rock psicadélico.
Sérgio Godinho chamou amigos para escreverem canções e tornou-as dele.
Um disco de histórias do país que quebra sete anos sem novas canções.
Um disco que brinca entre a luz e a sombra, e em que a dupla açoreana fecha a trilogia que inclui Mar Aberto e Terra do Corpo.
Ed Rocha Gonçalves e Catarina Salinas fazem nove canções em tom de desabafo emocional de personagens fictícios, e levam-nas para a pista de dança
Em 2017, a banda foi filmar à Madeira. apaixonaram-se pela ilha e por quem lá vive.
Este é o resultado.
O nome diz tudo. É um disco de pessoas que nasceram entre os anos 80 e 90.
O amor e as noites loucas de uma geração a aprender a ser adulta, em canções diretas ao assunto.
Um disco íntimo e despido, gravado no Rio de Janeiro e influenciado pela cidade maravilhosa.
Um disco gravado em quartos de motel dos Estados Unidos, com a aridez da estrada cantada sem artifícios.
Cat Falcão, metade das Golden Slumbers esteve a viver em Londres e aproveitou para escrever canções.
Neste primeiro disco a solo, mantém a folk, mas com mais umas pitadas de eletrónica.
Um disco escrito em duas partes: antes e depois da morte da avó e melhor amiga de Isaura.
É por isso um disco pessoal, dividido entre a felicidade e a tristeza profunda.
Quatro anos depois do último disco, a banda de Jorge Cruz voltou. A lebre regressa aos saltos com a tradição e o rock às costas.
Resumindo? Bombos, suor e lágrimas.
Lição número 1 da academia: o punk é a atitude, não o estilo de música.
Aliás, não há um estilo completamente definido para os Cave Story, só vontade e fé nas guitarras.
Um sintetizador e um músico em viagem.
O músico de Leiria tem muitas músicas na cabeça, e apresenta-as aqui, em formato programa de rádio.
Um mundo novo que nasce em Cabo Verde e cresce na Nova Lisboa.
A lusofonia é língua-mãe e dança ao som de Funaná, Batuku, Morna, Kizomba ou Afro-House.
Hugo Oliveira é Minus e também Mr. Dolly.
Uma só personagem, e um disco instrumental que recorda a era dourada do hip-hop norte-americano. Minus na costa leste, Mr. Dolly na costa Oeste.
Sete anos depois, voltam aos discos. A energia ganha experiência.
São as muitas vidas dos músicos a sublinhar a identidade da banda, num disco entre o pós-punk e o tropical, com o mundo pelo meio.
A superação das dificuldades pessoais, do regresso ou de ter uma banda que tem muitas lá dentro.
Rock intenso e escuro que chega vencedor ao fim do túnel.
No 10.º lugar encontramos Márcia com um disco de liberdade. Ao 3.º disco, Márcia eletrificou-se e ganhou força para ultrapassar a tempestade. Mas não se pense com isso que mudou de estilo: as palavras fortalecidas pela delicadeza mantêm-se.
Vai e Vem é um disco construído com base no amor, e de mensagem à flor da pele. Onze canções que contam com colaborações de músicos como Samuel Úria (que já é da casa) António Zambujo e Salvador Sobral.
Agora algo completamente diferente. É vez do hip hop de Papillon.
Aos 27 anos, o rapper dos Grognation já aprendeu algumas coisas com a vida. Deepak Looper é o nome do seu primeiro trabalho a solo, e reúne algumas dessas lições. E se a música foi muitas vezes ensinamento e apoio para Papillon, o músico também quer partilhar experiência com quem ouve o que faz.
Deepak Looper. Um título com muitos significados: entre a luz, a profundidade, e a repetição de ensinamentos até à aprendizagem. Um trabalho produzido por Slow J, com colaboração de Holly, Lhast e Fumaxa e participação de Plutónio em “Iminente”.
É uma estreia sem…impasses.
Seguimos no hip-hop, mas mudamos de subúrbio. De Mem Martins vamos para Santa Rita. É este o cenário para o novo disco do Conjunto Corona: Santa Rita Lifestyle. Uma localidade a que chamam de “enclave místico”, entre Águas Santas, Ermesinde, Valongo e Baguim do Monte.
Uma igreja, uma rotunda, uma bomba de gasolina. É este o estilo de vida de Santa Rita que inspira Logos e dB. Um disco-raspadinha, uma celebração de meia branca e chinelo de piscina no pé, que entra diretamente para o 8.º lugar.
Agora, voltamos a mudar agulhas, e encontramos… Linda Martini.
Em 2017, a banda reuniu-se em retiro na Catalunha para criar o 5.º álbum. Desta vez, a Linda Martini que originou o nome da banda aparece na capa, não é um retrato do passado, mas sim de uma banda sempre com a urgência de quem não olha para trás.
Os Linda Martini cresceram, mas mantêm o sangue fresco. Dão corda à intensidade, e deixam ficar a crueza, em canções pensadas ao detalhe. Uma identidade procurada, e redescoberta.
No 6.º lugar da tabela encontramos uma afirmação sincera: Adoro Bolos.
O mais recente disco de Conan Osiris saiu discreto na passagem do ano, mas deixou muito rápido de o ser. É hip-hop ou fado? É futuro ou é tradição? Pássaro, avião ou extra-terreste, Conan Osiris é tudo o que quiser.
Devem haver poucos palcos pelos quais Conan Osiris não tenha passado este ano, e devem também haver poucos nos quais ele não fizesse sentido. É o quotidiano cantado como nunca o ouvimos, sem medo da mistura e do que possa soar ridículo. A mistura de influências clássica de quem viveu num subúrbio de Lisboa, levada ao extremo.
No 5.º lugar, trazemos rock and roll do deserto, composto e gravado nos Estados Unidos.
Misfit quer dizer inadaptado, e foi o nome que The Legendary Tigerman deu ao seu mais recente disco. Um nome que, diz o próprio: assenta-lhe bem. Misfit é o primeiro disco de Tigerman que não é gravado a solo, e conta com a participação de Paulo Segadães e João Cabrita.
Este é um disco composto on the road, pelos Estados Unidos da América, quando Tigerman gravava o filme Fade Into Nothing, depois disso, o músico foi até ao mítico Rancho De La Luna, na California e gravou Misfit. Ao 6.º disco, a one-man band de Tigerman ganha gente e estrada.
Carlão, um dos maiores nomes do rap nacional, olha-se ao espelho e questiona-se, ao mesmo tempo que questiona uma sociedade que transforma tudo em entretenimento. Pelo meio, há canções de amor e de depressão…serão elas também entretenimento? Muitas perguntas, poucas respostas, grandes canções.
Entretenimento? novo disco de Carlão em nome próprio, conta com a participação de Manel Cruz, António Zambujo, Nelson Correia, Edi Ventura, António Zambujo e do irmão e ex-companheiro de Da Weasel: Jay-Jay.
No 3.º lugar do podium está Joana Espadinha. Neste novo disco, a cantora que começou no Jazz rende-se totalmente à pop, e leva-nos a dançar com ela.
“Tu tens de ser sincero”, diz Joana Espadinha em forma de ordem no tema que dá título a este O material Tem Sempre Razão. É talvez esse um dos maiores motes deste novo trabalho, a busca pela sinceridade…ou pelo menos pela genuinidade.
Luís Nunes, também conhecido por Benjamim produz um disco que fala da vida e suas histórias cantadas com um brilhozinho nos olhos.
Numa altura em que Lisboa é cada vez mais misturada, os Dead Combo também o são.
Odeon Hotel é o novo disco da dupla, e tem vista para o mundo, e tem o mundo dentro dele. Produzido por Alan Johannes (que já trabalhou com gente como Queens of The Stone Age, PJ Harvey ou Chris Cornell). Odeon Hotel conta com a participação de Mark Lenagan em “I Know, I Alone”, poema escrito em inglês por Fernando Pessoa.
Neste disco, os dois mosqueteiros Tó Trips e Pedro Gonçalves contaram com mais companhia: Alexandre Frazão na Bateria, Bruno Silva na Viola D’Arco, Mick Trovoada na Percussão e João Cabrita nos Sopros. Músicos que fizeram check-in no Odeon Hotel, deram ainda mais corpo às canções.
Foram muitas horas de decisão e muita produção analisada, até aqui chegarmos.
No 1.º lugar está um álbum de pop disruptiva. Um disco sobre estar bem na própria pele, e enfrentar uma sociedade que nem sempre está bem com esse conforto.
Filipe Sambado cansou-se de estar sozinho e juntou-se aos acompanhantes de luxo. São eles que dão nome ao disco. Luxo é a palavra certa para um álbum rico nas palavras e nas melodias desafiantes. Dentro de Filipe Sambado & os Acompanhantes de Luxo há inquietação, inquietação. Deixem-no lá não ser gay, ele é só muito vaidosa.
Filipe Sambado & os Acompanhantes de Luxo, o melhor disco do ano para a Antena 3.