É já daqui a duas semanas, no dia 29 de setembro, que Mazgani edita, pela Sony Music, o seu quinto longa-duração, intitulado The Poet’s Death.
O novo trabalho do músico luso-iraniano foi gravado e misturado por Nelson Carvalho nos Estúdios Valentim de Carvalho, co-produzido com Peixe, que também contribuiu na gravação de guitarras e teclas, e contou com Victor Coimbra no baixo e Isaac Achega na bateria.
“Há quem pense que a arte conversa com o presente. Há quem esteja convencido de que é ao futuro que a arte endereça a longa carta. Que completo engano! A arte é um altar levantado aos mortos. Acreditem: está tudo aí. Todos os poemas são elegias, mesmo se clandestinas. Todos os relatos, literários ou filosóficos, são orações fúnebres. Todas as imagens são flores para arder junto de um túmulo, ainda que vazio.
Este disco, The Poet’s Death, o que é? É um disco pop, claro. Mas é um livro de preces; um ritual a ser praticado dentro da floresta; o registo de uma estrela que atravessou, sem que ninguém visse, o céu em vertigem; o apelo sedento dos amantes no escuro. É um disco pop, claro. E não é só isso. É um manifesto político sobre a natureza da arte. É uma declaração de amor interminável. Mazgani é o grande cantor da sua geração. Quem ainda não o descobriu tem agora a oportunidade.” — José Tolentino Mendonça
A capa do álbum ficou a cargo de Michelle Henning, responsável por artworks de artistas como PJ Harvey (Let England Shake e The Hope Six Demolition Project) e John Parish (Screenplay).
Para além dos formatos CD e digital, o novo álbum de Mazgani estará igualmente disponível em vinil. Com a pré-venda, já disponível através da Fnac, é garantido o acesso ao concerto de apresentação no Teatro do Bairro, em Lisboa, no dia 18 de outubro.
A par destas novidades, Mazgani e a Antena 3 apresentam também hoje o videoclipe para o tema-título de The Poet’s Death.