Já deu à costa o novo disco de Filho da Mãe. Chama-se Água-Má e é o quarto trabalho de originais do projeto do guitarrista Rui Carvalho.
Olhando para o dicionário, damos de cara com o sinónimo “alforreca” para o título deste álbum. Um disco que, diz Rui Carvalho em conversa com o Bruno Martins nos jardins da RTP, está rodeado de mar. Depois de Mergulho, disco editado em 2016 e gravado num mosteiro em Amares, Filho da Mãe pensou em fazer um disco da forma mais tradicional: fechado em estúdio. Mas os temas que estava a criar ganharam uma espécie de vida própria e exigiram ser desembaraçados. “De repente, salta-me a [ilha da Madeira] para cima dos joelhos, e eu, como boa alforreca que sou, disse: ‘Sim, senhor! Vamos embora!'”
Depois da edição do disco, que vem com o selo da editora Lovers & Lollypops, o novo Água-Má segue a corrente dos palcos nacionais. No dia 8 de maio, Filho da Mãe vai estar no Teatro Maria Matos, em Lisboa; e, no dia 9, no Ateneu Comercial do Porto. Mais concertos de Filho da Mãe: 18 de maio, no Festival MUMA, na Horta; Ponta Delgada, dia 19, Caldas da Rainha, dia 23; e Teatro Aveirense, dia 24 de maio.