Os PAUS continuam a ser Hélio Morais, Makoto Yagyu, Fábio Jevelim e Quim Albergaria. Um baixo, teclados e uma bateria siamesa ainda são as ferramentas do seu ofício.
Madeira é o som da banda a apaixonar-se pelas cores e pelas pessoas que fazem a ilha que lhe dá nome. Gente rodeada por mar, sem condição.
Madeira são nove canções — e vídeos — em que ouvimos — e vemos — os PAUS sempre em viagem e sempre em casa. É um disco, é um videodisco e é um vinil.
A convite de Pedro Azevedo e da família ALESTE, os PAUS foram em setembro de 2017 filmar e fotografar todo o aspeto visual de um disco que que tinham começado a preparar em julho. A perspetiva de aterrar no mais longínquo e maravilhoso subúrbio de Lisboa impregnou, ainda antes de chegarem ao Funchal, a música que então estavam a terminar. A ideia de uma ilha que flutua e não tem sítio certo na geografia, uma ilha esquecida por um continente e que, de tão feliz por estar esquecida, se encontra na intersecção das Américas, de África e da Europa pareceu-lhes naturalmente um retrato preciso do som que estavam a ouvir. Um mapa com fronteiras apagadas, uma ilha que se deixa levar e gosta de quem quer e está sempre à espera do barco é a forma como os PAUS olham para a Madeira e para si próprios, enquanto plataforma criativa. Se soa bem e sabe melhor, então é casa.
Depois da vitória no Red Bull Music Culture Clash, os PAUS estão a postos para a apresentação ao vivo de Madeira:
6 de abril — Hard Club, Porto (Fnac)
13 de abril — Cineteatro Capitólio, Lisboa (Blueticket)
14 de abril — Teatro Aveirense, Aveiro (Ticketline)