O Rama em Flor é um festival comunitário, feminista e queer, que celebra o feminismo e a cultura queer. Regressa a Lisboa de 27 de junho a 1 de julho, dividindo-se por vários espaços da cidade de Lisboa servem de cenário à segunda edição de Rama em Flor, da Galeria Zé dos Bois, ao Damas, até ao Lounge.
Estão previstas conferências no Museu do Aljube, onde se irão discutir temas como a Gentrificação, direito à habitação e processos de exclusão, e Poesia, Literatura, Intenção e Intervenção Política. Os ciclos de cinema vão decorrer no Auditório da FBAUL, e apresentam os programas O escrutínio do olhar maquinal sobre corpos Queer e Xenoentities, que lançam um olhar sobre a tecnologia e os corpos não normativos.
Na noite de abertura (27 de junho), Nós não andamos (djset) dão música no terraço da Galeria Zé dos Bois. Já a Festa de Encerramento acontece na Trienal de Arquitectura de Lisboa, no dia 30 de junho, e conta com concertos das icónicas The Raincoats, Vaiapraia, Candy Diaz, Intera Colective, Caroline Lethô e Deena Abdelwahed.
O programa completo do Rama em Flor pode ser consultado aqui.
Assumindo-se como um herdeiro do Ladyfest, um festival comunitário que nasceu em 2000 a partir do movimento riot grrrl e que desde então é organizado independentemente em inúmeros países, o Rama em Flor procura juntar artistas, investigadores e activistas locais e internacionais com o objectivo de criar espaços de encontro e debate.
A entrada do festival é gratuita para a maioria dos eventos, à excepção da Festa de Encerramento na Trienal de Arquitetura para a qual os bilhetes estão à venda nos locais habituais por 25€.