Sol Posto, o filme concerto dos Capitão Fausto, regressa numa sessão única em streaming e durante um mês no Videoclube (video-on-demand / VOD).
Após terem adiado, por motivos de força maior, esta estreia, a banda de Lisboa confirma novas datas, para as quais os acessos previamente adquiridos se mantêm válidos, sem necessidade de troca. Sol Posto será exibido numa sessão única em streaming, no dia 11 de fevereiro, às 22h00, e no Videoclube (video-on-demand / VOD) nas quatro grelhas da TV por cabo, de 12 de fevereiro a 14 de março.
De acordo com os dados do ICA, Sol Posto foi o filme mais visto em Portugal na semana em que estreou (20 de novembro de 2020) em 77 salas de cinema, de norte a sul do país e ilhas, o que o coloca no top 10 dos filmes portugueses mais vistos em 2020.
O bilhete para a exibição única na plataforma de Streaming Ticketline Live Stage custa 6,50€ e pode ser adquirido neste link. No video-on-demand, o público terá um mês para alugar o filme concerto da banda, no Videoclube do seu operador de TV por Cabo (MEO, NOS, NOWO e VODAFONE), pelo preço de 5€.
Na banda sonora deste filme concerto dos Capitão Fausto ouvimos máquinas de construção civil num estaleiro que se revela afinal sala de concerto; o som do vento a sacudir as copas dos pinheiros mansos, testemunhas impassíveis de dias de preparativos, espectadores imóveis, silenciosos e figurantes omnipresentes do filme; e claro, as canções, numa antologia discográfica cinematografada do mais estimulante repertório da música portuguesa contemporânea.
“Vimos passar 2020 com olhos atentos, focados, mas à distância. De dentro das nossas casas, imaginámos o que poderia ter acontecido e foi travado e, impotentes para resolver a fonte do impedimento, conformámo-nos com a espera. Os músicos continuaram a tocar música, e os espectadores continuaram a querer ouvi-la, mas deixaram de existir lugares para o fazer. Sol Posto é uma proposta. Se por um lado pretende evocar os mais verosímeis aspetos da experiência de um concerto, torna-se também numa oportunidade de quebrar a barreira física do tradicional palco/plateia. Pelas palavras do realizador: ‘que através da lente do cinema se permita aproximar o espetáculo do espectador, não só trazendo este para dentro do palco, mas colocando-o a uma distância que permita uma intimidade quase exagerada’. O filme traz-nos uma reflexão sobre a passagem do tempo e sobre a sua perceção e, assim como enfrentamos a ideia de um período de ponderação em vez de ação, e de suspensão em vez de concretização, acontece durante as horas de ‘sol posto’, palco do descanso, da reclusão, dos sonhos e dos planos, da escuridão, da espera e do desconhecido.” — Capitão Fausto