Os arquivos são dotados de potencial para a (re)descoberta de memórias, de vivências, de individualidades, de comunidades e de territórios. Os filmes amadores e familiares são um dos vários objectos que permitem a materialização deste potencial e o trabalho sobre os mesmos abre portas para universos (tão) familiares (e tão desconhecidos). A Traça – Mostra de Filmes de Arquivos Familiares cumpre esta premissa, desenhando programações focadas em territórios específicos da cidade de Lisboa. Nesta edição, desenha-se um mapa virtual que liga Alvalade a Marvila (e Marvila a Alvalade), com uma programação que promete mostrar não só um pouco da história destes locais, como também fomentar uma reflexão sobre o futuro destas comunidades, destes lugares e da nossa cidade.
A Teresa Vieira falou com Inês Sapeta Dias (programadora da Traça) sobre a 3.ª edição do festival, que decorre de 19 a 25 de outubro em traca-arquivo.com.