Setenta e dois minutos presos numa ilha: esta é a nossa posição enquanto espetadores da ficção — baseada no real — de Utoya, 22 de Julho. Uma visão de recriação (sem paragens, sem respirações) do massacre que decorreu nesta ilha norueguesa, em 2011, onde dezenas de jovens foram assassinados e centenas ficaram feridos.
Um filme de alerta para o presente e para o futuro da sociedade contemporânea, num momento marcado pela ascensão da extrema-direita, num momento de crise de valores éticos e morais e num momento de crise democrática.
A Teresa Vieira falou com o realizador, Erik Poppe, sobre as questões levantadas por este filme e sobre o seu (potencial) papel para o despertar de mentes e corações para as consequências deste ataque (desumano) à vida humana.
Utoya, 22 de Julho estreou-se ontem, dia 15, nas salas portuguesas (Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa e Porto), com distribuição da Alambique.