Está fechado o cartaz da 21.ª edição do OUT.FEST – Festival Internacional de Música Exploratória do Barreiro, que regressa de 2 a 5 de outubro de 2025, com apoio Antena 3.
O segundo e último lote de confirmações inclui nomes sonantes da música experimental global, estreias absolutas em território nacional e colaborações inéditas — consolidando o OUT.FEST como um dos festivais mais vanguardistas da Europa.
A maior surpresa desta vaga é a estreia de uma colaboração entre os lendários Wolf Eyes e o produtor lisboeta DJ Nigga Fox, promovida em parceria com a Galeria Zé dos Bois. Um encontro entre noise e batida, entre Detroit e Lisboa, que promete ser um dos momentos mais inesperados do ano musical português.
Outro regresso de peso é o do norte-americano billy woods, agora a solo, depois de ter atuado no OUT.FEST 2024 como metade do duo Armand Hammer. Apresenta ao vivo “GOLLIWOG”, o seu mais recente e muito celebrado álbum, editado em maio. Também em nome próprio estreia-se o português funcionário, com o novo álbum “horizonte” a servir de ponto de partida.
Há ainda espaço para o regresso do trompetista Yaw Tembe, desta vez em colaboração com a violoncelista Joana Guerra, e para a estreia absoluta em Portugal de Lord Spikeheart, artista queniano cuja intensidade vocal e performativa tem vindo a redefinir os limites do metal e do punk eletrónico.
Completam este novo lote os portuenses Amuleto Apotropaico, a violoncelista Leila Bordreuil (francesa a residir em Nova Iorque), a produtora e DJ argentina TAYHANA, o japonês Rai Tateishi em colaboração com Koshiro Hino (dos goat(jp)), e o projeto ucraniano-português ϙue, com visuais de equii e apresentação quadrifónica do disco “TIME”.
Juntam-se assim a um cartaz que já incluía nomes como Divide and Dissolve, Beatrice Dillon, rashad becker, upsammy, Tashi Dorji, Matilde Meireles, entre outros, completando uma programação que mistura tradição e experimentação, performance e escuta profunda.
Mais do que um festival, o OUT.FEST apresenta-se como uma proposta de escuta ativa e coletiva, comprometido com a desconstrução de géneros musicais e a criação de contextos de liberdade artística. Com concertos em igrejas, bibliotecas, galerias e outros espaços improváveis do Barreiro, o festival reafirma a sua identidade plural, politicamente consciente e radicalmente livre.
Os passes gerais continuam disponíveis online e locais habituais.