“É uma máquina que nos permite entrar — mas não nos permite sair. Hoje em dia, estamos rodeados de máquinas e dispositivos, da escova de dentes eletrónica às redes sociais. Tudo isso são crocodilos.”
Rui Neto volta aos palcos enquanto encenador e, desta vez, mostra-nos Dostoiévski no Teatro São Luiz, em Lisboa. Até 9 de fevereiro, o conto “Krokodil”, do escritor russo, está reescrito para teatro também com o objetivo de, hipoteticamente, encontrar relação com um Portugal atual.
A Vanessa Augusto recebeu o encenador Rui Neto no Domínio Público para nos falar da estreia desta peça, a que chamou O Crocodilo ou o Extraordinário Acontecimento Irrelevante.