O cinema português está em grande destaque no International Film Festival Rotterdam, que começou a 22 de janeiro e decorre até 2 de fevereiro.
Suzanne Daveau, de Luísa Homem, e Desterro, de Maria Clara Escobar, são dois dos inúmeros filmes portugueses que marcam presença no festival.
O documentário Suzanne Daveau apresenta-nos a história da geógrafa franco-portuguesa, num retrato de uma ciência e num perfil íntimo de um percurso repleto de paixões intermináveis: o amor pelo seu companheiro, Orlando Ribeiro, e o amor pela (aventura d)a vida.
Desterro é a primeira longa-metragem de ficção de Maria Clara Escobar, que retrata em três capítulos a vida de um casal, Laura e Israel, que, imobilizados pelas claustrofóbicas restrições das expectativas e estruturas sociais contemporâneas, se perdem (em parte) no caminho da vida. Um grito pela quebra da apatia, pela rutura, pela destruição da estrutura em busca de um renascimento de (e por) todos nós.
Entrevista da Teresa Vieira com as realizadoras.