A tournée europeia das Pussy Riot passa por Portugal, com o apoio da Antena 3. O coletivo russo apresenta-se no Porto e em Lisboa com concertos que servem para apelar aos europeus para participarem na luta contra o regime russo.
Masha Alekhina, ativista das Pussy Riot fugida da Rússia há um mês, chama a Putin “criminoso de guerra”, defende o embargo do petróleo russo e não admite outra solução para a guerra senão a vitória da Ucrânia. Entrevistada pela Raquel Morão Lopes, Masha Alekhina pede aos cidadãos europeus para formarem uma frente ativista internacional para travar Putin.
Dia 8 de junho, às 22h, atuam na Casa da Música, no Porto, e no dia seguinte sobem ao palco do Capitólio, em Lisboa, às 21h30.
As Pussy Riot são uma peculiar formação de protesto, feminino e feminista, de geometria variável, com sede em Moscovo e fundada em 2011.
O grupo – que chegou a integrar 11 mulheres – tornou-se famoso em grande parte pelas encenações de espetáculos de guerrilha punk rock provocatórios não autorizados em locais públicos invulgares, que foram transformados em vídeos musicais e colocados na internet e que se foram espalhando pelo planeta.
Entre os temas mais abordados, ganham lugar de destaque o feminismo, os direitos LGBT e, claro, a oposição explícita e assumida ao presidente russo Vladimir Putin, que o grupo considera ser um ditador com ligações perigosas à igreja Ortodoxa Russa.