Ontem à noite os ingleses Vaccines regressaram a Portugal. Eles atuaram no festival Super Bock Super Rock e trouxeram com eles o mais recente disco: Combat Sports.
O quarto disco da banda – o primeiro em três anos – e que vem carregado de metáforas.
Freddie Cowan, o guitarrista dos Vaccines a dar conta de que estar numa banda é difícil e por vezes não é sequer pacífico. Mas fazer discos, por tudo e mais alguma coisa, pode ser o bote salva-vidas de um grupo. Combat Sports foi útil para os The Vaccines rebentarem com tensões na banda.
É um disco com uma energia diferente de English Graffiti, de 2015. É um álbum mais físico, com mais volume, com mais velocidade e com mais força.
Freddie parece estar tentado em concordar.
Quer dizer que, por vezes, o trabalho em estúdio pode prejudicar as bandas – sugar-lhes as energias.
O guitarrista explica o que foi diferente desta vez.
Com o disco cá fora desde Março, os Vaccines vivem agora um novo período nas relações interpessoais da banda. Menos stressado, menos stressante. Mas uma banda de rock nunca pode estar em paz.
Os Vaccines, mais crescidos, a saberem que precisam uns dos outros para fazerem as coisas durar e que nada nesta vida dura para sempre.
Combat Sports, o novo disco da banda inglesa, já está à venda e pode ser escutado nas plataformas do costume. Ontem à noite fecharam as atuações no palco EDP – no primeiro dia do festival Super Bock Super Rock
Reportagem: Bruno Martins