Um estudo da universidade de Gotemburgo, na Suécia, analisou dados de mais de 40 mil pessoas e concluiu que o nosso gosto musical muda à medida que envelhecemos. Na adolescência, seguimos tendências, alargamos interesses nos primeiros anos da idade adulta e cultivamos favoritos e a nostalgia quando ficamos mais velhos. No caso dos mais velhos há um duplo padrão: continuam a interessar-se por alguma música nova, mas voltam sempre aos clássicos do passado que funcionam como banda sonora pessoal. Ainda assim, é mais fácil aos mais jovens descobrirem música nova, porque têm uma rede de amigos maior, um círculo que vai ficando mais pequeno à medida que se envelhece.
Um estudo de 2018 do serviço de streaming Deezer revelava que o pico do interesse por música nova é acontece aos 24 anos e começamos a ser menos curiosos por volta dos 30, altura em que consolidamos o gosto pessoal. Excesso de oferta de música nova e exigências laborais e familiares explicam o “desinteresse” dos mais velhos por novidades. Sabe mais e ouve o episódio completo de Fricção Científica.
Se os factos mais curiosos da ciência são do teu interesse, espreita o Fricção Científica, rubrica diária de Isilda Sanches, que pode ser ouvida de segunda a sexta-feira, às 11h40, na Antena 3. Tendo como fonte notícias de ciência verdadeiras e fidedignas, o Fricção Científica procura dar conta de assuntos sérios e/ou ligeiros, baseando-se sempre em descobertas, estudos, experiências, teorias e tudo o que diga respeito ao fascinante e intrigante universo da ciência.