Universidade de Lisboa devolve Pavilhão de Portugal ao país com dias de festa e cultura, com apoio Antena 3.
A reabertura do Pavilhão de Portugal ao público é marcada pelo primeiro Concerto à Pala, com a atuação da artista Milhanas, no dia 30 de abril, às 21h, que assinala o início de uma programação regular de concertos gratuitos que visam apoiar e dar visibilidade a novos talentos da música nacional, e que terão lugar sob a emblemática pala de betão que cobre a Praça Cerimonial do edifício.
No dia seguinte, a 1 de maio, as portas do novo Centro de Exposições do Pavilhão de Portugal abrem ao público com a exposição “Meu matalote e amigo Luís de Camões”, entre as 10h e as 18h, numa evocação contemporânea do poeta Luís de Camões, através de um percurso visual e literário que articula arte, literatura e património. A mostra acompanha os grandes eixos narrativos d’Os Lusíadas, cruzando-os com a lírica camoniana, e propõe um diálogo inovador entre o texto do poeta e as artes visuais.
A exposição reúne esculturas de Simões de Almeida e Canto da Maya, pinturas de José Malhoa, Columbano, Veloso Salgado, Cristóvão de Morais, Lourdes Castro, Géricault, e James Ward a partir de Ticiano, e obras de artistas como Domingos António de Sequeira, Luca Cambiaso, Abraham Bloemaert. A fotografia contemporânea está representada por nomes como Candida Höfer, Thomas Ruff, Jorge Molder, Hiroshi Sugimoto e Luís Pavão.
Ainda durante o mês de maio, a programação do Pavilhão de Portugal inclui dois outros momentos significativos: a sua integração na próxima edição do Open House Lisboa, programa da Trienal de Arquitetura de Lisboa, que nos dias 10 e 11 de maio permitirá ao público visitar gratuitamente o interior do Pavilhão de Portugal. E, no mesmo dia em que se celebra o aniversário da inauguração da Expo’98, 22 de maio, serão inaugurados a nova Sala de Estudo aberta 24h para todos os estudantes da cidade, a Biblioteca Mega Ferreira e o Centro Interpretativo do Parque das Nações, no Torreão do Edifício.
O Pavilhão de Portugal foi desenhado por Álvaro Siza Vieira, Prémio Pritzker de Arquitetura e originalmente concebido para a Expo’98. Hoje é um símbolo do modernismo português. A partir de agora, o espaço acolhe um Centro de Exposições e um Centro de Congressos, que poderão acolher variados eventos culturais, científicos ou corporativos, com estreita ligação à Universidade de Lisboa.