A BoCA – Bienal de Artes Contemporâneas regressa entre 10 de setembro e 26 de outubro com a 5.ª edição, marcada pela criação de um novo eixo cultural entre Lisboa e Madrid e apoio Antena 3. Sob o tema “Camino Irreal”, a bienal propõe um percurso artístico aberto ao imprevisto, reunindo mais de vinte estreias em mais de trinta instituições das duas capitais ibéricas.
Entre os destaques estão a estreia da ópera Adilson de Dino D’Santiago, a instalação Coral dos Corpos sem Norte de Kiluanji Kia Henda, e um percurso noturno no Museu do Prado com criações de Tiago Rodrigues, Patrícia Portela e Angélica Liddell. Há ainda uma instalação-teatral de Kiluanji Kia Henda dedicada à migração e memória; uma performance duracional de Milo Rau e Servane Dècle que revisita o caso Pelicot e interroga o lugar da justiça; uma nova criação coreográfica de Elena Córdoba e Francisco Camacho em torno da memória partilhada; o filme “13 Alfinetes” de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata (Lisboa–Madrid) e um concerto de Tânia Carvalho e Rocío Guzmán entre o cancioneiro português e o flamenco.
A bienal expande ainda o seu programa educativo BoCA Sub21 às duas cidades, promovendo a criação de projetos intergeracionais e multidisciplinares, e estreia o novo Espaço BoCA em Lisboa, um ponto de encontro com programação contínua. A iniciativa conta com o apoio de várias instituições culturais portuguesas e espanholas, além do financiamento público e privado.
Com curadoria de John Romão, a BoCA 2025 assume o risco de um caminho alternativo onde “a arte inventa novos modos de existir”. Toda a programação e informações sobre bilhetes estão disponíveis online.