Chegou, na passada sexta-feira, o novo disco do produtor PEDRO. O produtor Pedro Maurício já usava no Instagram o “handle” @pedrodalinha, mas Da Linha acabou por tornar-se num título identitário forte para aquele que é o seu primeiro longa-duração, depois de Damaia 2.0, uma coleção de temas editados em 2018.
“Aqui é uma homenagem à Linha de Sintra – à L.S.”, sorri o produtor. “Tem tudo que ver com aquilo que absorvi em casa, musicalmente, dos meus pais ou do meu irmão, na escola ou até nos transportes públicos. Fez-me sentido prestar essa homenagem, tendo em conta tudo o que esta zona me deu.”
O novo Da Linha, disco com o selo da Enchufada, vem com muitas colaborações: de Portugal juntam-se Branko (colega e amigo de há muitos anos de Pedro Maurício) e Pedro Mafama; de Los Angeles chegam Kelman Duran e Xcelencia; do Gana – via Londres – aparece Bryte; da Nigéria surge Magugu; e do Brasil aparecem os DKVPZ (lê-se Dee-Képs).
Um disco editado em altura de quarentena, que terá uma merecidíssma segunda vida – e celebração – nas pistas de dança. Para já, fica a garantia de Bruno Martins de se tratar de um disco que pode ser uma panaceia para dias caseiros de maiores dúvidas e incertezas.