Foi um dos discos do ano para várias publicações nacionais: Xei Di Kor com a assinatura de Prétu – nome de projeto para Xullaji (aka Chullage) – é o novo trabalho da lenda viva do hip hop em Portugal.
Assertivo, como sempre, a meter os dedos nas feridas e fendas sociais, Nuno Santos, músico da Arrentela nascido em Lisboa em 1977, filho de pais cabo-verdianos – fez um álbum que é um manifesto; uma tomada de posição. Um disco que é muito mais do que um disco: “Afro-futurista; pan-africano; anti-guerrilha; anti racista e anti-colonialista”, como escreveu Mário Lopes, jornalista do Público.
“Xei di Kor” esteve em destaque, há um par de semanas na rubrica Disconexo. E pode ouvir-se agora, em formato alargado, a entrevista de Bruno Martins com Xullaji.
No dia 19 de janeiro, o coletivo Prétu vai estar no TBA – Teatro do Bairro Alto, em Lisboa. Pela primeira vez no TBA, o concerto será acessível à comunidade surda com o recurso a coletes sensoriais que vibram, a um dispositivo cénico envolvente e a legendagem em português e crioulo cabo-verdiano.
Depois em abril, no dia 13, é a vez do Porto receber Prétu, no festival Cultura em Expansão.