Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
Antena 3
  • Programas
  • Podcasts
  • Vídeos
  • Artigos
  • Agenda
  • O que já tocou
  • Programação
  • Aceder ao Instagram da Antena 3
  • Aceder ao YouTube da Antena 3
  • Aceder ao WhatsApp da Antena 3

_

_

NO AR
PROGRAMAÇÃO O QUE JÁ TOCOU
Imagem de DarkSunn
Oub'lá 17 fev, 2017, 09:14

DarkSunn

Imagem de DarkSunn
Oub'lá 17 fev, 2017, 09:14

DarkSunn

 

“No final do dia quem manda na Monster Jinx é o monstro roxo que nos recrutou a todos”

 

Foi há oito anos que, em conversas de internet, um grupo de amigos, que nem a distância geográfica separou, fez nascer o coletivo Monster Jinx. Foi sob a égide da figura de um monstro roxo, o Jinx, que cresceu o trabalho de um grupo de produtores e MCs que viriam a tornar-se num verdadeiro dínamo daquilo que é hoje a música eletrónica de cariz urbano, com a raiz no hip hop e na música beat.

A vontade foi sempre a de disponibilizar a música de forma gratuita — “A história acabou por dar-nos um bocado de razão: a música tem vindo a tornar-se cada vez mais democrática, ou, pelo menos, tem hoje um acesso mais democrático”, diz-nos Bruno Dias, um dos CEOs da Monster Jinx, mas que é também DarkSunn, um dos produtores do coletivo.

Foi há um par de semanas que foi editado o terceiro volume da compilação ROXO — uma espécie de retrato daquilo que os vários músicos que compõem o plantel da Monster Jinx andam a fazer. Do elenco fazem parte nomes como Roger Plexico, OSEB, No Future, pretochinês, dgtldrmr, RAEZ, E.A.R.L, ou GhostWavves.

Hoje DarkSunn e o colega OSEB atuam no PARK, na Calçada do Combro, em Lisboa, numa festa Rimas e Batidas. E no início de março, no Lisboa Dance Festival, na LX Factory, DarkSunn e outro dos colegas da “direção” da Jinx — Nitronious — vão marcar presença no Clube Antena 3 num “back to back”. É, portanto, altura de perceber o que está a preparar o Monstro Roxo para 2017.

 

A Monster Jinx editou recentemente o terceiro volume da compilação ROXO. Queres explicar-nos que compilação é esta?

Essa compilação nasceu por uma razão simples. Já vamos fazer oito anos, mas quando chegámos aos cinco anos chegámos à conclusão que não tínhamos um trabalho que explanasse aquilo que a editora fazia e que, especialmente, mostrasse qual era o mood naquele preciso momento. É o que são estas compilações: uma espécie de fotografia daquilo que é a editora naquela altura. Temos sempre espaço para ser um pouco mais experimentais, mas reflete, essencialmente, aquilo que os produtores ou MCs estão a fazer na altura. Sempre muito próximo da cultura beat porque se olharmos para o leque de artistas que temos, o grande número são produtores.

 

Folheando então esse álbum das fotografias já reveladas, onde é que enquadras esta terceira compilação?

O estilo dos nossos produtores e da Jinx, em si, é sempre muito mutável. Temos algumas âncoras, que são o hip hop e a eletrónica, mas a partir daí vamos reorganizando a forma como abordamos a produção. Esta ROXO tem um ambiente mais dark do que as restantes e isso também se torna interessante: não é por estarmos todos deprimidos e a olhar para o futuro de uma forma sombria — o que podia ser — mas antes porque o vibe que temos agora está a entrar por caminho mais pesado e denso.

 

“Esta ROXO tem um ambiente mais dark do que as restantes e isso também se torna interessante: não é por estarmos todos deprimidos e a olhar para o futuro de uma forma sombria mas antes porque o vibe que temos agora está a entrar por caminho mais pesado e denso”

 

E todos os nomes que aparecem nesta compilação fazem parte da equipa da Monster Jinx? Também aparecem alguns convidados, certo?

Desta vez só um dos artistas que aparece é que não faz parte da label. De resto são todos nomes que fazem parte da Jinx ou que já estiveram ligados à editora. Essencialmente são nossos amigos. Um deles é o E.A.R.L. — DJ e produtor que é o novo membro da Monster Jinx — e o Raez, que já editou connosco. Quem não faz parte do nosso roster é o Frank Nitt, do duo Frank N Dank, de Detroit, que fez uma faixa original, gravada diretamente em cima do beat dos Roger Plexico.

 

Deste coletivo fazem parte, sobretudo, DJs e produtores. O coletivo também tem alguns MCs — casos de Stray, J-K e Pulso. Porquê esta predominância pelo lado instrumental? 

Eu, como ouvinte, acredito que há muita evolução para os MCs, tal como há para produtores. Mas estamos a entrar numa fase em que o conteúdo altera-se: ainda se encontram coisas muito interessantes e fora da caixa a serem feitas lá fora, mas também dentro de portas. No entanto, há uma outra razão para termos mais produtores no roster: o nosso principal problema é a nossa identificação com os artistas. Pessoalmente consigo ver mais facilmente a linguagem da Jinx em produtores do que consigo ver em MCs. Há muitas pessoas que sentimos que têm aquilo que consideramos ser a vibe da Jinx, mas é pessoal que está com os seus próprios projetos.

 

Como é que funciona a “recruta” de novos elementos?

(risos) É orgânico. Há uns tempos, no Twitter, um MC abordou-me para saber como poderia editar pela MonsterJinx. E isso é algo que não é muito linear, porque é um coletivo, mas ao mesmo tempo é uma editora. Também temos o caminho do “mandem-nos as coisas” e temos recebido proposta ultra-interessantes. A maneira mais orgânica é algum de nós ouvir alguma coisa que acha que tem o tal vibe roxo e nós fazemos uma abordagem ao produtor a mostrar o nosso interesse em conhecer mais.

Mas o que é que achas que está a faltar nos universos dos MCs para haver essa identificação com a Monster Jinx?

O que um MC escreve, a forma como diz as palavras, tem um peso muito mais vincado do que tem um beat, que pode ter centenas de aplicações diferentes. A letra de um MC é muito explícita e direta. E mesmo que nos identifiquemos, os próprios MCs têm uma palavra a dizer: muitas vezes já têm os seus projetos e mais dificuldades em envolver-se com algo que também consideram ser uma crew de produtores. E quanto mais produtores adicionamos, mais difícil se torna adicionar MCs. Mas nós temos trabalhado com muita gente, ao longo dos anos, fora da editora — como o Beware Jack, o Maze ou o Diaphra —, que são pessoas por quem a Jinx tem um enorme respeito.

 

A Monster Jinx foi criada em 2008. Como é que sentes que tem crescido nestes últimos oito ou nove anos? Beneficiaram muito com esta nova era do digital.

Quando começámos tomámos logo a decisão de não editarmos em físico, mas sim em MP3. E também optámos por fazer música gratuita, que nos permitiu um grande espaço de independência. Começámos tudo com uma grande inocência e aí por volta do quarto ano de vida passámos por alguma crise de identidade: andámos à procura do que é que verdadeiramente para editora e basicamente continuávamos a fazer música. A partir daí criou-se uma estrutura muito sólida, muito dirigida, e focado nisto de meter música cá fora, e transmiti-la dentro dos nossos canais. O online está connosco desde o dia um: no momento em que decidimos oferecer música em MP3, fizemo-lo deu uma forma mais organizada. A história acabou por dar-nos um bocado de razão: a música tem vindo a tornar-se cada vez mais democrática, ou, pelo menos, tem hoje um acesso mais democrático.

 

“Contem com o novo projeto de Roger Plexico, contem com o meu novo projeto, contem com o EP de estreia na Monster Jinx do OSEB, No Future e dgtldrmr, isto além dos projetos dos novos parceiros no crime da Monster Jinx!”

 

Ainda assim, há uma visão clássica à mistura. Todos vocês são grandes amantes de música e dos objetos físicos relacionados com a música. Por exemplo: as edições da ROXO são em cassete; têm edições em vinil; ou a última edição do J-K, que vem em formato livro.

Sim, e no caso da ROXO, enquanto houver fita vamos conseguir editar em cassete. E fica uma bela coleção no móvel lá de casa. Eu sou um comprador compulsivo de vinil e adoro o formato. Já editámos em vinil e temos planos para dar continuidade nesse formato. E gostamos dessa parte clássica. Eu sou de uma geração mais antiga em que a ideia e ouvir música no telemóvel não é o que mais gosto — apesar de o fazer. Todos nós na Monster Jinx vimos do hip hop, que é um género que tem certos “sacramentos” que continuam e vão sempre continuar — apesar de mais diluídos ou miscigenados que estejam.

 

Além de seres um dos CEOs da Monster Jinx também tens o teu lado criativo, o teu lado de produtor, enquanto DarkSunn. O teu último trabalho editado foi o Melange.

Exatamente. Lancei mais algumas faixas soltas desde 2015, ano em que saiu o disco, mas assim um trabalho mais consistente foi esse.

 

“Enquanto Darksunn, tenho uma ideia que está a ser construída, um projeto novo. O Melange marcou uma diferença num estilo de produção que eu tinha, foi uma viagem nova, e este novo EP vai ser outra viagem’”

 

Está previsto voltares às edições durante este ano?

(risos) Ainda bem que falas nisso! Tenho uma ideia que está a ser construída, que é um projeto novo e sem datas — gostava que fosse antes do fim do primeiro semestre. Mas temos uma série de coisas da Jinx para acontecer portanto vamos ver onde é que o meu espaço pode entrar dentro da editora. Há prioridades. O Melange marcou uma diferença num estilo de produção que eu tinha, foi uma viagem nova, e este novo EP vai ser outra viagem.

 

É fácil conciliar esse cargo de CEO com o de produtor?

Neste momento é um cargo partilhado, com Slimcutz (Luís Azevedo) e com o Nitronious (Tiago Lessa). Nós somos representantes do resto da equipa. Há muitas decisões que são tomadas em conjunto e no final do dia — pondo aqui a parte mística em cima da mesa — quem manda na editora é o Jinx! O monstro roxo é que nos recrutou a todos. São vontades coletivas. Depois são diferentes chapéus que há que saber usar: eu tenho o chapéu de CEO e o meu foco é a Jinx no global — ajudar ao máximo os artistas para editarem música e serem ouvidos. Depois, o DarkSunn — e falando na terceira pessoa (risos) — estou concentrado no que estou a fazer artisticamente. Eu não estou primeiro do que ninguém: sou só mais um.

 

A agenda do Monstro Roxo, e porque são tantos, também está sempre bem preenchida. Mas há aqui uma data que importa sublinhar: a do Lisboa Dance Festival, dias 10 e 11 de março na LX Factory. Já tocaste lá no ano passado, o Nitronious também.

Sim, vamos ser repetentes. O ano passado foi ainda o Ghost Wavves. Eu e o Nitronious, este ano, vamos fazer um set “back to back” — manter o nosso registo e o nosso feeling do costume, mas a experimentar algo ligeiramente diferente, portanto esperamos criar também uma atuação um pouco única. Espero que ajuda a captar a atenção dos festivaleiros (risos).

 

E além deste espetáculo?

De dois em dois meses temos a nossa residência artística no Maus Hábitos, que são as nossas festas Purple Hazing. Na segunda metade do ano teremos a terceira edição do nosso festival, onde aparece toda a gente da editora. E hoje estarei com o meu parceiro de armas, o OSEB, na residência mensal do Rimas e Batidas no PARK, em Lisboa.

 

E as edições?

Vai ser um ano recheado, porque no ano passado tivemos muito poucas edições! (risos) Todos os nossos artistas estiveram a trabalhar arduamente no futuro próximo. Contem com o novo projeto de Roger Plexico, contem com o meu novo projeto, contem com o EP de estreia na Monster Jinx do OSEB, No Future e dgtldrmr, isto além dos projetos dos novos parceiros no crime da Monster Jinx!

 

Anterior Seguinte

Pode também gostar

Imagem de The Twist Connection

The Twist Connection

Imagem de S. Pedro

S. Pedro

Imagem de Sensei D.

Sensei D.

Imagem de Mundo Segundo & Sam the Kid

Mundo Segundo & Sam the Kid

Imagem de Noiserv

Noiserv

Imagem de Conjunto Corona

Conjunto Corona

Imagem de Makoto e Fábio Jevelim

Makoto e Fábio Jevelim

Imagem de Mariano Marovatto

Mariano Marovatto

Imagem de Soraia Simões

Soraia Simões

Imagem de Stone Dead

Stone Dead

PUB
Antena 3

Segue-nos nas redes sociais

Segue-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Instagram da Antena 3
  • Aceder ao YouTube da Antena 3
  • Aceder ao WhatsApp da Antena 3

Instala a aplicação RTP Play

  • Apple Store
  • Google Play
  •  Perfil da Rádio
  •  Contactos
  •  Frequências
  •  Programação
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025