Investigadores espanhóis analisaram o incrível caso de Maria Branyas Morera, a mulher que morreu em 2024, com 117 anos e 168 dias de idade.
Maria tinha boa saúde cardiovascular, níveis baixos de inflamação e colesterol e tanto o sistema imunitário como o microbioma intestinal eram idênticos aos de pessoas muito mais jovens. Além de um estilo de vida saudável e ativo, os cientistas notaram que os telómeros (estruturas que protegem as extremidades dos cromossomas) eram invulgarmente curtos. Habitualmente este é um sinal de envelhecimento celular, mas na verdade poderá ter protegido Maria de desenvolver certos tipos de cancro, ao limitar a divisão das células. Os cientistas identificaram ainda variantes genéticas que ofereciam proteção às células do coração e do cérebro. O estudo foi publicado na Cell Reports Medicine. Sabe mais e ouve o episódio completo de Fricção Científica.
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