O festival Quintais Adentro nasceu em 2023 e tem vindo a crescer de forma gradual, promovendo uma programação eclética de música nacional com foco em artistas emergentes e na interdisciplinaridade. Em 2025, o festival está de volta nos dias 18, 19, 20 e 21 de junho, com apoio Antena 3.

Realiza-se em quatro localidades do concelho de Odemira – São Luís, São Martinho das Amoreiras, Odemira e São Teotónio – e distingue-se por acontecer em quintais, espaços públicos ou privados que fomentam o convívio e a partilha, despertando o espírito de visita e descoberta.

Com uma abordagem original e pouco convencional, o festival pretende descentralizar a oferta cultural e criar novos públicos.

Entre os nomes já confirmados para este ano estão artistas de referência do panorama musical português como B Fachada, Cave Story, Redoma, Zarco, Omiri, Minta & The Brook Trout, Unsafe Space Garden, Chat GRP e Chibatada. O cartaz reforça a diversidade sonora e estética que tem marcado a identidade do festival.

A programação abre também espaço à valorização de talentos locais, com concertos da cantora Mariana Martins e do grupo Barrier Rouge Ensemble, estando ainda outros nomes por confirmar.

Uma das novidades desta edição é o “Recreio Adentro”, um concerto dedicado ao público infantil, que terá lugar no recreio de uma escola, com atuação do duo Mi Mus. Haverá também uma Oficina de Percussão dirigida por Márcio Pinto, destinada a músicos e estudantes locais, promovendo a participação da comunidade numa lógica inclusiva e intergeracional.

O músico Omiri desenvolverá ainda um projeto especial com a comunidade, envolvendo alunos de Viola Campaniça, um Coro Feminino de Cante e uma idosa “perita em lenga-lengas”, cujas gravações irão integrar um espetáculo audiovisual com composição original.

Com o apoio das juntas de freguesia e entidades locais, o Quintais Adentro afirma-se como uma iniciativa cultural diferenciadora, que leva música de qualidade ao coração das comunidades do interior alentejano, respeitando o território e apostando na descentralização como motor de criatividade.